sexta-feira, 28 de maio de 2010

Cuidado com a palavra.

É comum a teologia se utilizar de ferramentas multidisciplinares para auxiliar o entendimento de alguns textos, como recurso para estruturar respostas ou interpretações mais assertivas e assim construir um saber com sentido investigativo. O problema neste meio de interpretações as avessas é o caminho da psicologia como ferramenta de interpretação máxima, atribuindo aos homens os caminhos da liberdade, da realização, do saber, da sugestão intelectual e assim sendo, leva a Igreja por caminhos escuros com faroletes sem lâmpadas.

Por lugares onde os textos são claros e basta um olhar mais temeroso para transmitir o sentido original do texto, alguns optam por ilusoriamente criar novas interpretações humanistas e fazem pontes que ligam o texto a vida da pessoa, sem ao menos passar pelas peneiras do saber bíblico. Estes intérpretes se preocupam mais com o "respeitável publico" do que com o Senhor da história. Muitos afazeres interpretativos são duros de mais para quem copia mensagens, aplica textos as verdades dos livros de auto ajuda e coisa assim.

Neste novo tempo o deísmo e o agnosticismo tem sido ferramentas preciosas e este saber. Quem dera o público fosse preocupação que nos despertasse ao temor para pregar a verdade, ao invés de moldar a palavra ao gosto do cliente. Mensagens que nos faz emocionalmente mais seguros, são mais aceitas que verdades bíblicas que nos leva a conflitos pessoais. A cura da alma, via balsamos ilusórios, são mais valorizados que a cura pelo arrependimento.

Falsos pastores e falso rebanho se encontram em uma Igreja "infernal", e este tema não é ilusório e sim contemporaneo ao saber cristão. Igrejas infernais misturam pitadas de palavra com distorções ilusionistas de espelhos que lhe molde conforme o que você queira parecer. Toda distorção biblica nos leva para longe do autor da palavra, aquele que verdadeiramente inspirou e que hoje nos quia a "toda verdade" e não a uma nova verdade.

O Senhor da história e da palavra, procura homens fiéis a palavra e não as verdades que brotam de seu coração, que desprezam o texto e sua leitura cuidadosa como voz de Deus, para dizer sobre voz de deus em seu próprio coração. Dando assim espaço para revelações extra bíblicas e conduzindo a igreja a charco de lodo, onde a voz de deus interior (sabe-se lá que deus é este), guia o povo com novas revelações. Nos parece seguro e correto afirmar que a revelação já nos foi dada de forma perfeita no período de revelação e não seguido de acréscimos posteriores.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

A Porta estreita: uma alusão ao conceito reformado de salvação.

O sacrifico de Cristo é suficiente para operar toda a obra para qual ele foi derramado, Deus não trabalha com o provável e sim com o certo. Seus planos não estão no campo do talvez e sim do concreto. Parece que na teologia antropocêntrica os planos de Deus dependem de aceitação da criação, enquanto nas escrituras elas são fruto de seu cuidado, graça, amor e soberania. Para o Senhor não existe obrigatoriedade de redimir o homem, a corrupção humana o conduzirá para a morte eterna, para a porta larga.

Em tempos tão cruéis onde Deus tem ocupado cada vez mais o espaço da ignorância e não o da fé, os promotores da ignorância leiloam o sacrifício de Cristo e pisoteiam a sua obra sacrificial. Tais pessoas e seus líderes estão sendo levados pelo engano da filosofia humana e não pela palavra da salvação. Somente um caminho leva ao Pai e este caminho Ele abriu e só entrará por esta porta aqueles que Ele assim determinar. A nossa escolha em Adão foi pelo pecado e em Cristo Deus estendeu seu amor para trazer salvação e não somente torna-lá possível. A salvação não é uma possibilidade para aquele que for bom e sim um presente imerecido a pecadores a quem Cristo representou.

Ao entrar pela porta estreita trazemos sobre nós a aprovação do Pai, não entramos por mérito e sim por uma atração irresistível do amor inesgotável do Senhor. Reconhecer este fato não é desprezar a humanidade nem ao menos ser menos criterioso com a nossa prática de vida, nós amamos a Deus por Ele ter nos amado primeiro, temos o temor a sua santidade. Fomos escolhidos por Cristo e isto é suficiente para nossa salvação. O sacrifico vicário comprou homens de todas as tribos, línguas e nações.

Amados somos frutos de um amor perfeito que lançou fora o medo, a angústia e a dor por estar afastado daquele em quem nossa alma encontra abrigo e refrigério. Sem Cristo não saberíamos onde buscar, pois estávamos cegos e éramos filhos da desobediência. Hoje vemos de forma plena o quão Deus é fiel em todos os seus propósitos e como Ele realiza seu querer, nos incluindo por sua vontade em sua boa obra. Amemos a Deus....