quinta-feira, 7 de outubro de 2021

Aconselhamento de Casais.

 




INTRODUÇÃO.


Os princípios norteadores desse trabalho apontam para a suficiência das Escrituras no cuidado integral do ser humano. É diante da Palavra revelada que o homem pecador é confrontado e é nela que o povo de Deus é confrontado, confortado e consolado. 


Pensar o aconselhamento familiar fundamentado nas Escrituras é nutrir a comunidade dos fiéis com a direção correta frente aos problemas da vida, que refletem a nossa condição neste mundo, alienado a Deus e as suas verdades. Também somos confrontados em nosso homem interior, para viver uma vida reta, santa e justa como eleitos de Deus, separados por Ele e nutridos pelo Espírito Santo da promessa. 


Pelas páginas que se seguem você encontrará uma análise bíblica da formação da família, depois sobre a queda e suas consequências danosas ao relacionamento e por último a redenção em Cristo e a cura que Deus proporciona aos seus dentro da comunidade da fé, sendo exortados a viver de forma digna, colocando o entendimento de que o Deus soberano em seu soberano propósito há de nos capacitar para viver a vida familiar de forma que Ele seja glorificado.

  1. ACONSELHANDO FAMÍLIAS.


No entendimento bíblico sobre a origem da família o ponto de partida para tal compreensão é a revelação de Deus, conforme descrita nas Sagradas Escrituras. Para entender a relação familiar devemos então partir dos textos bíblicos e compreender os motivos do Deus criador em criar e prover o homem para a vida familiar, nutrindo esta família de cuidados divinais e lhes dando ordens que eles deveriam cumprir, tanto em relação a sua comunhão com Deus (ordem cúltica), em relação a família (ordem social) bem como em relação a criação (ordem cósmica).


Creio ser prudente que o ponto de partida seja Gênesis 1: 26 - 28 que diz assim:


“v. 26 Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves do céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. v.27 Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. v.28 E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céus e sobre todo animal que rasteja pela terra.” .


Conforme o texto supra citado nos mostra, a criação é um ato exclusivo de Deus, que segundo a sua vontade soberana, decide no sexto dia da criação, criar homem e mulher. Ambos marcados pela imagem de Deus colocadas em seu ser e vivendo uma perfeição de vida relacional com Deus dentro dos limites do período probatório. À semelhança do seu criador homem e mulher foram criados para exercer domínio, o santo domínio de um sacerdote servo, que em amor e santidade, governa todas as coisas conforme as ordens de Deus, obedecendo os limites impostos pelo criador, tanto para si como para a criação.

Então aqui temos a primeira confirmação da vida relacional conforme os propósitos de Deus. Deus nos criou e nos capacitou para exercer o domínio de forma santa, nos criando conforme a sua imagem e semelhança. Deus dá ao homem a responsabilidade do domínio e o nutre de provisão para cumprir este domínio podendo exercer todo o bem em relação a criação e em relação ao criador.

Em Gênesis 2:7 o Senhor deixa claro que a forma da criação do homem é singular e nutrida do “fôlego de vida”. A construção do homem é feita então pelas mãos do criador.

“Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.” Gênesis 2: 7

No entendimento bíblico o Deus criador cria o homem, Adão, conforme a sua imagem e em Adão coloca então o “fôlego de vida”. Este mesmo Deus toma o homem que criou e o coloca no Éden e lhe dá funções para ser exercida no Éden. O homem, Adão, deveria cultivar e guardar. O Senhor soberano cria o homem conforme a sua vontade, lhe nutre conforme o seu soberano propósito, o coloca onde sua vontade deseja e lhe dá funções para o qual Ele o capacitou “...para cultivar e o guardar.” Gênesis 2: 16. “O Senhor nos manda “cultivar e guardar”, para que, em obediência alegre, possamos servir a ele, edificando, provendo e cultivando para o crescimento, e ao mesmo tempo protegendo e guardando para que tudo o que está sob nossos cuidados fique seguro. É um chamado simples, pois é de fácil entendimento, porém, nem sempre é fácil vivenciá-lo.”

Até este momento o homem estava só, em Gênesis 2, Deus está detalhando para nós todo o seu propósito na criação do homem e da mulher. De forma resumida toda a verdade criadora já estava em Gênesis 1: 26 - 28 mas, no capítulo dois Deus destaca a peculiaridade dos seus propósitos.

Creio ser determinante notar que é Deus que toma toda a iniciativa, Ele diz:”...Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.” Gênesis 2: 18. Uma percepção negativa com uma ação provedora, para a solidão que não é boa, uma ação provedora que irá nutrir o homem com características singulares para lhe ser: “uma auxiliadora …. idônea”. Ambos são criados por Deus para cumprir os seus propósitos e para juntos realizarem a missão designada primeiramente a Adão. Deus então dá a mulher uma papel em relação ao seu marido - “auxiliadora” e lhe dá um caráter - “idônea”. Tanto o papel de auxiliadora como o caráter idôneo deveriam apontar para a relação de cooperação na promoção da glória de Deus. Deus então cria a mulher para o homem e a partir do homem: “E a costela que o Senhor Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e a trouxe.” Gênesis 2: 22. Deus não somente cria a mulher como Ele deseja e para corresponder os papéis que ele designou e para ter uma caráter como Ele estabeleceu, mas, Deus a forma a partir do homem. Adão então contempla a criação da mulher e a sua primeira impressão é: “...esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne”. Gênesis 2: 23. O que Deus faz de maneira tão maravilhosa é nutrir o primeiro casal com uma relação criadora que ficasse inegável a unidade entre eles.

E é por causa do criador, dos seus planos e dos seus propósitos que o casamento é um chamado para que ambos possam através do casamento glorificar o seu Senhor e criador. Deixando a casa de seus pais, unindo-se à mulher e sendo uma só carne. “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” Gênesis 2: 24

Entre Gênesis 1 e Gênesis 3 você tem o cenário deste primeiro casal, desta primeira família criada para a glória de Deus, chamados para viver como uma só carne, nutridos de um chamado para a multiplicação, de um chamado para o cuidado com o Éden e chamados para a cooperação no serviço ao Senhor. Agora em Gênesis 3 este mesmo casal sucumbe diante da serpente, corrompe a Palavra do próprio Deus e se entregam mutuamente ao pecado. Ambos são corrompidos no seu relacionamento com Deus, o criador, que os havia nutrido de toda a capacidade para a obediência e agora se escondem por medo e vergonha. E é por causa dos efeitos noéticos do pecado que nós como igreja devemos acompanhar as famílias cristãs no entendimento dos propósitos redentivos em Cristo. Entendendo os efeitos do pecado sobre todas as esferas da vida, inclusive sobre a vida familiar, matrimonial, sobre a comunicação no casamento, sobre a vida espiritual familiar e conduzi-los pelas páginas das Escrituras ao entendimento dos propósitos redentivos revelados em Cristo. Nas palavras de MacArthur estes homens “voltaram os olhos para si mesmos e causaram caos em sua vida. Precisamos confrontá-las com essa iniquidade e desafiá-las a voltar os olhos para Deus, a obedecer à sua Palavra, a viver sua vida para a glória dele e a confessar e experimentar a “a salvação vem do Senhor.””



  1. A IMPORTÂNCIA DO MINISTÉRIO DE ACONSELHAMENTO BÍBLICO APLICADO A FAMÍLIA.


Após a queda toda a corrupção do homem é vista em todas as áreas da vida. É inevitável que o homem natural, carnal, movido pelo seu coração idólatra queira conduzir o seus passos conforme a vaidade do seu coração e tentando dar novo sentido ou propósito que aponta para o pecado. Vemos isso claramente nas páginas das Sagradas Escrituras. Em Gênesis 6 temos um relato degradante da corrupção que geração após geração seguia a vontade de seu coração e de como este desejo desenfreado do homem envolveu famílias e construção de novos relacionamentos. Logo no versículo 2 diz assim: “...vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, entre todas, mais lhes agradaram”, no versículo 5 temos o juízo de Deus sobre os homens, dizendo assim: “Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração…”. 

É por causa desta conduta pecadora e depravada do homem que o mediador da nova aliança foi ofertado pelo próprio Deus, para através do seu sacerdócio e sacrifício poder então satisfazer a vontade santa do Pai. Provendo os meios pelo qual suas ovelhas viriam a viver em uma novidade de vida e capacitados a viver esta nova vida em santidade diante de Deus. Orientados pelas Escrituras, tendo sido lavados pelo sangue do cordeiro, nós os que andavam em completa rebelião, agora fomos trazidos para uma relação pactual, onde as normas do pacto são estabelecidas por Deus que capacita o seu povo a viver para ele em santidade progressiva, se desvencilhando do velho homem e vivendo como um novo homem. Abandonando o pecado e crescendo em santidade.

Por causa desta transformação salvífica e santificadora que Deus opera através da pregação do evangelho é que aqueles que caminham na jornada cristã necessitam ser orientados a respeito dos valores do reino. Orientados a viverem em sujeição a Deus e não conforme a mentalidade do seu tempo. Irmãos e irmãs são chamados por Deus para exercerem a mútua exortação Cristã em amor, para que os novos na fé ou aqueles que estão fraquejando em sua conduta possam ser advertidos pelas Escrituras e busquem com todo o empenho a santificação e as ações santas para a vida familiar. Não constituindo relacionamentos mistos, não se ajustando aos prazeres carnais conforme a cultura de seu tempo, mas entendendo que a vida matrimonial aponta ainda que de forma imperfeita para a relação de Cristo e sua Igreja. A medida para a vida conjugal colocada para conselheiros e aconselhando é a relação de um Cristo como noivo por excelência e uma Igreja sem mácula selada pelo espírito para o dia das bodas.

O grupo de conselheiros bíblicos devem pautar sua orientação sempre apontando para a soberana vontade de Deus, que faz tudo o que lhe apraz para a sua própria glória. Levar o aconselhando a reconhecer a sua insuficiência em resolver problemas matrimoniais pela sua própria força e conduzi-lo ao reconhecimento de que todo ajuste nos papéis conjugais, na comunicação, na criação de filhos ou nas finanças, tudo passa pelo cuidado provedor de Deus que age em nós, nos transforma e nos cura pela sua palavra. Na ação de confrontar e confortar os conselheiros bíblicos sempre devem buscar estabelecer a relação entre o agora já e o ainda não. 


  1. ENTENDENDO A SUFICIÊNCIA DAS ESCRITURAS DIANTE DE NOSSOS PROBLEMAS FAMILIARES.

Deus através das gerações tem curado o seu povo pela Palavra. É na Palavra e pela Palavra que o Senhor deixou autoridade à igreja para ministrar o aconselhamento. A Palavra de Deus não é um meio de cura, ela é o único meio eficiente, a única revelação dada por Deus aos homens de forma autoritativa e que ministra ao coração do perdido o arrependimento e ao coração do salvo em Cristo a Santificação pelo sangue do cordeiro. Devemos diligentemente utilizar os meios bíblicos para a exortação cristã, para a repreensão, para a correção e para o consolo.

Dentro da ótica bíblica o Senhor soberano, chama os homens e mulheres para constituir um lar sob a perspectiva cristã e vivenciar a vida matrimonial encontrando plena suficiência em Cristo. Sabendo das imperfeições que ambos possuem e do pecado que está sempre à porta do coração. Unirem-se pelo matrimônio sob a benção de Deus, crendo que toda a provisão necessária foi dada na cruz. A provisão para a liderança que serve em amor, que serve em temor ao Senhor, sabendo que Deus tem dado aos maridos a oportunidade de agirem dentro do lar, espelhando a graça e misericórdia de Cristo, perdoando, orientando, sendo o cabeça que luta as lutas da vida e protege o seu lar, pastoreando esposa e filhos a luz da vontade de Deus. A provisão para a mulher ser a sábia conselheira, uma esposa que aponta para a Igreja imaculada. Provida pelo Senhor para no serviço se equipar das ferramentas adequadas da mulher exemplificada em Tito 2. A mulher em Tito 2 conduz as mais novas há: “... ter pensamentos amáveis, levá-la a ser bondosa e compassiva, ensiná-la a expressar afeição e deleite por seus filhos, e ensiná-la como administrar a disciplina piedosa”. Uma mulher séria, que não calunia, mestra do bem e que instrui em casa a seus filhos e na Igreja as mais novas a amarem seus maridos. Mulheres sensatas, honestas, boas donas de casa, bondosas, sujeitas ao marido e tudo isso com um objetivo, “para que a palavra de Deus não seja difamada” Tito 2: 5.

Toda esta percepção de aliança em Cristo onde homem e mulher se veem como realmente são, pecadores diante de um Deus Santo, serve para revelar a suficiência das orientações bíblicas como fundamento de um lar construído no temor do Senhor. Somente deste modo homens iracundos podem em sujeição a Deus, dobrarem o seu orgulho e corrigir em amor. É pela palavra que uma mulher criada em um lar não cristão, contaminada pela filosofia humanista e feminista, pode vir a ser uma mulher com temperância que entende a luz das Escrituras o seu papel estabelecido por aquele que a criou e que a prove para travar a luta contra o mal do coração contaminado pela vaidade. O Deus que faz vir o coração rebelde dos filhos ao encontro do coração piedoso dos pais e através de Cristo transformar aquele filho insensato, que antes era motivo de abatimento e tristeza, em um filho que é benção para os seus pais, honrando com palavras e ações.





CONCLUSÃO.


Devemos então admitir nossa pequinês frente os desafios da vida familiar. Admitir que somente quando somos confrontados com a Palavra é que realmente recebemos as orientações corretas para a nossa edificação. Considerarmos danosas ao relacionamento todo o conselho que está em desacordo com a palavra e viver a vida conjugal na dependência do Senhor.


Então suprir nossas Igrejas com ministério de aconselhamento forte e ativo no padrão de Tito, capítulo de número dois, certamente fará com que homens e mulheres pecadores, restaurados no evangelho e maduros na fé, possam exercer o aconselhamento como ministério de orientação e exortação em amor para a edificação daqueles que estão enfrentando as lutas internas contra a vaidade moral e daqueles que permeado pela filosofia do mundo tentam encontrar saídas no espírito do seu tempo. Trazê-los ao juízo das Escrituras em temor e tremor, para que as Escrituras sejam verdade aplicadas a todas as áreas da vida. Para que a vida familiar não seja um refúgio onde as verdades de Deus não penetre mas, que frente às verdades reveladas por Deus nosso coração vaidoso e idolatra encontre genuína libertação. 


Que Deus nos guie, aconselhando e conselheiro para juntos trilharmos a jornada que nos é proposta, fazendo e sendo discípulo de Cristo. Edificados na verdade. Para que a glória seja dada a Ele.



REFERÊNCIA BÍBLICA.


FITZPATRICK & JOHNSON, Elyse e Dennis. Aconselhamento a partir da cruz: Conectando pessoas ao poder curador do amor de Cristo. Ed: Vida Nova, 1º edição: São Paulo, 278p.


MACARTHUR, John (org). Introdução ao aconselhamento Bíblico: Um guia de princípios e práticas para líderes, pastores e conselheiros. Ed: Thomas Nelson, 1ª Edição: Rio de Janeiro, 317 pp.


PEACE, Martha. Sábia e conselheira: Uma reflexão Bíblica sobre o papel da mulher. Ed: Fiel, 1ª Edição: São José dos Campos, 161 pp.


TRIPP, Paul David. Instruments in the redeemer’s hands: People in need of change helping people in need of change. Publishing: P&R, 380 pp.


______________. Guerra de Palavras. Ed: Cultura Cristã: São Paulo, 275 pp.


PHILLIPS, Richard D. Homens de verdade: o chamado de Deus para a masculinidade. Ed: Fiel, 1ª Edição: São José dos Campos, 178 pp.,


quinta-feira, 15 de julho de 2021

Os relacionamentos pessoais na "Feira das Vaidades"

 





David Powlison escreveu um lindo artigo traduzido para o português com o título de: Ídolos do Coração e a Feira das Vaidades. Neste artigo ele trabalha os relacionamentos de Idolatria como carro chefe nos relacionamentos pessoais e na construção social.


Há uma esfera muito particular do texto de Powlison que gostaria de tratar aqui. A primeira questão diz respeito a fonte de prazeres e desejos humanos como produto de um coração corrupto que busca a auto satisfação e a promoção do reconhecimento e do bem estar individual. Para tal, constrói  uma fama, uma personalidade de idolatria do ego, ignorando os fundamentos da vida Cristã onde toda a satisfação da vida é Deus e a alegria é o serviço a este Deus.

Como povo de Deus sempre estamos em luta com o nosso coração idólatra, que não se prostra ante a ídolos representado por imagens de santos ou de pessoas beatificadas mas, tornamos a nossa vida construtora de uma idolatria das influências que se estabeleceram sobre nós: família, pai, mãe e etc. Construímos uma idolatria do trabalho e do serviço eclesiástico que é alimentada pela imagem de perfeição pessoal ou de beatificação de uma personalidade que espelha um referencial enaltecido e cobiçado.


Creio que a melhor forma de lidarmos com o coração idólatra é supervisioná-lo todos os dias. Sujeitar este coração aos textos bíblicos e nos colocarmos na dependência do altíssimo. Encher-se de um conhecimento vivo em temor ao ser de Deus e amá-lo sobre todas as coisas. Nunca deixar que influências internas que provêm do nosso coração pecaminoso construa uma vida de cobiça e desejo pela autossatisfação. Lutar com as armas espirituais da verdade, para sujeitar todos os nossos desejos e paixões ao senhorio de Cristo.


Certamente as relações com uma sociedade corrupta e perversa ira trazer um grande desafio. O primeiro desafio é responder as inverdades do mundo com as verdades de Deus. É dizer ao coração que cobiça o pão como desejo de satisfação da carne, que não só de pão viverá o homem. É entender que Deus nos capacita pelo Espírito a viver contente em toda e qualquer situação. A palavra de Deus é a melhor forma para tratar as inclinações do nosso coração e conduzi-lo ao arrependimento. Somos indignos de toda graça e misericórdia que recebemos de Deus. 

Rev. Gustavo Custódio

domingo, 20 de junho de 2021

Arrependimento



 Oséias 6:1 "Vinde, e tornemos para o Senhor, porque ele nos despedaçou e nos sarará; fez a ferida e a ligará."


O chamado de Deus é que devemos viver diante dele mas, que os esforços humanos para gerar arrependimento e restauração são frustrados e não se provam no tempo.


As pessoas vão até Deus para resolver um problema pessoal, sua angústia.  Mas estão com disposição de fazer tudo o que é contrário à Deus. Israel estava contaminado, dando culto à Deus e à outros deuses.


Assim como Deus chamou o povo de Israel ao arrependimento,  Deus também nos chama ao verdadeiro arrependimento. 


O arrependimento humano sem a graça provedora é como brisa passageira. Deus então nos provê de arrependimento verdadeiro para que vivamos diante Dele. "Ao terceiro dia nos levantará..." Cristo é o levantar dos eleitos de Deus revigorados espiritualmente em novidade de vida. Não por méritos próprios mas, pelos de Cristo. 


By Gustavo Custódio (pastor da IPB e missionário na Albânia)