quinta-feira, 15 de julho de 2021

Os relacionamentos pessoais na "Feira das Vaidades"

 





David Powlison escreveu um lindo artigo traduzido para o português com o título de: Ídolos do Coração e a Feira das Vaidades. Neste artigo ele trabalha os relacionamentos de Idolatria como carro chefe nos relacionamentos pessoais e na construção social.


Há uma esfera muito particular do texto de Powlison que gostaria de tratar aqui. A primeira questão diz respeito a fonte de prazeres e desejos humanos como produto de um coração corrupto que busca a auto satisfação e a promoção do reconhecimento e do bem estar individual. Para tal, constrói  uma fama, uma personalidade de idolatria do ego, ignorando os fundamentos da vida Cristã onde toda a satisfação da vida é Deus e a alegria é o serviço a este Deus.

Como povo de Deus sempre estamos em luta com o nosso coração idólatra, que não se prostra ante a ídolos representado por imagens de santos ou de pessoas beatificadas mas, tornamos a nossa vida construtora de uma idolatria das influências que se estabeleceram sobre nós: família, pai, mãe e etc. Construímos uma idolatria do trabalho e do serviço eclesiástico que é alimentada pela imagem de perfeição pessoal ou de beatificação de uma personalidade que espelha um referencial enaltecido e cobiçado.


Creio que a melhor forma de lidarmos com o coração idólatra é supervisioná-lo todos os dias. Sujeitar este coração aos textos bíblicos e nos colocarmos na dependência do altíssimo. Encher-se de um conhecimento vivo em temor ao ser de Deus e amá-lo sobre todas as coisas. Nunca deixar que influências internas que provêm do nosso coração pecaminoso construa uma vida de cobiça e desejo pela autossatisfação. Lutar com as armas espirituais da verdade, para sujeitar todos os nossos desejos e paixões ao senhorio de Cristo.


Certamente as relações com uma sociedade corrupta e perversa ira trazer um grande desafio. O primeiro desafio é responder as inverdades do mundo com as verdades de Deus. É dizer ao coração que cobiça o pão como desejo de satisfação da carne, que não só de pão viverá o homem. É entender que Deus nos capacita pelo Espírito a viver contente em toda e qualquer situação. A palavra de Deus é a melhor forma para tratar as inclinações do nosso coração e conduzi-lo ao arrependimento. Somos indignos de toda graça e misericórdia que recebemos de Deus. 

Rev. Gustavo Custódio