quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Teologia Viva: uma relação entre o Divino e o humano (Parte II)


O Deus de toda graça comunica-se ao seu povo (denominado Israel) através da poética revelação. Revelar-se significa: dar-se a conhecer. Todo conhecimento de Deus só é possível por causa de seu infinito amor, que comunica-se graciosamente a criaturas tão pequenas e tão falhas que Ele chama de filhos. Este ato tão amoroso demonstra que Ele não é somente o criador, mas, também sustentador da vida. Neste relacionamento que exala todo amor e cuidado, o homem é apresentado como alvo das infinitas misericórdias. A providência do Senhor não deixou sua criação ao seu prazer e a sua escolha pecadora, Ele como Pai cuidador demonstrou ainda cuidado com o homem que pecou e deixou de ser a sua Santa Semelhança, a Imagem Divina no homem foi depravada. 

Este então se afastou, distanciou-se da simplicidade do Éden, do encontro com Deus na viração do dia. O engano do Tentador encontrou no coração do homem uma liberdade tal que o permitiu tomar a decisão de afastar-se do Senhor. O pecado estende-se então a todos os homens que agora estão cegos e condenados a um caminho que sem a intervenção de Deus, eles não podem voltar. Não há caminho de volta se o próprio Pai não for em resgate de seus filhos. O Senhor então sopra a brisa de seu Espírito e providencia a sua Aliança. Este ato divino encontra seu ápice na encarnação, crucificação e ressurreição de Cristo. O próprio Deus conosco, através de seu filho amado que cumpre a missão de resgate, removendo a culpa, rasgando os véus dos nossos olhos e nos atraindo para um relacionamento vivo e santo.

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