sábado, 21 de maio de 2011

PERIGOS A FÉ REFORMADA.










As Escrituras afirmam a necessidade de um compromisso com Deus, com seu povo e com a igreja local. A cada ano menos convicção para congregar e lutar pela sã doutrina e mais relativismo e uma religião baseado em gosto, vontades e sentimentos. Nas fronteiras das denominações reformadas a prática relativista e uma religião voltada para o sentimento tem se alastrado, apontando para uma direção que muitas vezes parece ser irreversível. A luta pela sã doutrina parece inútil e muitas vezes é compreendido como um discurso agressivo e sem nenhuma compaixão. Lógico que não era assim na época apostólica, pois os confrontos com os cristãos incontidos em suas paixões carnais e na falsa religião era combatido com palavras e orientações muito claras a igreja local. As lutas doutrinárias com os gnósticos era tratada como um ataque a ortodoxia cristã, uma ameaça a fé. Porque a geração apóstilica era compreendida pela igreja e a geração dos apologetas de nosso tempo é tão incompreendida?




Isto acontece por um motivo básico, somos atacados pela relatividade religiosa que tira a credulidade em uma verdade central e abre as portas para várias doutrinas e muitas verdades. As escrituras fala de uma verdade, a verdade que liberta. A nossa fé tem sido atacada no seu alicerce e com isto temos perdido o empenho para combater as estranhesas que se levantam contra a fé cristã. Existe um espirito de falsa pacificação que multiplica a linguagem sincretista. O mundo e seus desafios a crença cristã só acentuam os desafios para a igreja postular-se como um grupo sem mácula. Somos tendado a cada dia em deixar de lado o discurso exortativo e a pregar a verdade somente para o nosso rebanho, tudo isto por ignorarmos que o mundo é o nosso maior desafio. Não dá para crer sem expor a crença, não tem como deixar uma mensagem travestida de evangelho se alastar sem combater e expor seus erros e seu engano. Não podemos ser amedrontados pelo discurso libertino, interesseiro, exploratório e desviado de qualquer interesse na glória de Deus. A igreja tem que mostrar a sua verdadeira cara, ainda que isto custe ser a minoria religiosa do mundo contemporâneo. Ser entendido como intolerante e inimigo da diversidade.



Diante destes desafios devemos fortalecer dois fundamentos de nossa fé para não perdermos nosso sabor:



1. Fortalecer a pregação expositiva da palavra em uma linguagem que atenda o perfil de nossos ouvintes. Neste ponto temos pecado muito, pois tornamos a pregação elitizada em seu conteúdo, voltando a mensagem para aqueles que tenham um vocabulário acadêmico e nos interessando somente por esta faixa da população. A mensagem necessita ser compartilhada e entendida, falar a linguagem do povo não é criar algum fundamento fora das escrituras, mas, torna-lá de facil compreensão. A igreja em seu papel educador deve levar a todos, em todos os lugares e a todas as classes sociais a pregação genuína das escrituras. Facilmente atribuimos o insucesso de uma igreja reformada em uma região mais carente ao povo. O povo estaria mais interessado no discurso apelativo, simplório e místico dos movimentos pentecostais. Devemos considerar outro aspecto, a igreja se faz presente com seu templo mas não com seu coração. Devemos amar para compartilhar de uma forma viva a mensagem de Cristo, devemos usar de autoridade para influenciar e mudar a realidade todal do ser humano. A igreja reformada deve estar presente em todas as classes sociais de nossa nação. A visão social calvinista deve favorecer nossa influencia dentro desta realidade pois ela é tão abrangente que todas as áreas da igreja não deve ficar somente voltada para seus membros e sim para o mundo que a rodeia.



2. Defender os valores morais que delimitam a santidade cristã. Cada vez mais escândalos tem sido exposto sobre líderes, igrejas e seus membros. No ambiente politico denúncias e fatos que apontam o envolvimento de cristãos com a corrupção, empressários cristãos que sonegam seus impostos justificando seu ato em cima da alta carga tributária do país e famílias cristãs sendo envolvidas em divórcios, violência doméstica, namorados com relação pré-nupcial. A santidada cristã deve envolver uma forma rígida de lidar com a disciplina eclesiástica e neste ponto somos tentados a deixar o pecado para debaixo do tapete. Varremos nossos erros e escondemos os escrementos mal cheirosos para não denuncia-los e trata-los de uma forma bíblica. A igreja perde a autoridade de seu discurso quando ignora erros, acaricia pecadores não arrependidos e volta-se numa relação muito mais próxima com o mundo do que com a palavra. Cristo nos adverte sobre a santidade de sua noiva, seu perfil sem mácula e sua maior paixão ao noivo do que aos inteiresseiros e roubar seu coração. Os membros do corpo de Cristo devem ter na igreja a segurança justa de uma lei amorosa que atenta para os erros, espurgas suas purulências e trata o membro para que haja concerto e restauração.



Não podemos ignorar que estes fatores são necessários para o crescimento da fé reformada e para manter o seu perfil diante de um cristianismo de barganha. O credo cristão só foi mantido graças a homens que não abriram mão das verdades bíblicas, que amaram a causa de Cristo. Sejamos mais participativos ativos nesta obra, não deixemos que nosso discurso soberanista nos leve a ignorar nossa participação e responsabilidade nesta obra. Devemos orar e além de orar devemos trabalhar, pois somos poucos trabalhadores na imensa colheta cristã.

Nenhum comentário:

Postar um comentário