quinta-feira, 5 de maio de 2011

Conhecendo o Deus Verdadeiro.





Nesta análise de Apocalipse 1:4 - 6 quero mostrar a peculiaridade das afirmações Joanina que revelam uma profundidade proposital em cada afirmação feita sobre o nosso Senhor. As igrejas a quem a carta é direcionada tinham algo em comum e milhares de pontos que caracterizam sua busca por uma espiritualidade mais pulsante e pontual somente àquele grupo. No cenário histórico todas elas eram formadas fora de Israel, tinham rompido com as tradições dos cultos aos deuses locais. Isto fazia deste grupo de fiéis uma comunidade de indesejáveis, tanto a romanos e gregos como a Judeus e estes por motivos óbvios. A notícia das boas novas "o reino de Deus vos é chegado" não era por assim dizer uma novidade, pois outros grupos religiosos tinham o mesmo apelo. Mas o que fazia desta mensagem uma ameaça digna perseguições? Havia na notícia Cristã uma peculiaridade desejada pela humanidade, ela apelava para uma salvação onde a fonte não seria as boas obras e nem os favores de deuses excêntricos e sim um ato soberano de um Deus amoroso que convida a humanidade para arrepender-se, sem que isto signifique pagar qualquer coisa nem ao menos passar por uma sentença purificadora.



João nos mostra o caminho para entender um Deus imutável que permanece estável em sua divindade , Ele é o mesmo em todo o tempo. Ele não é como o homem que passa e se modifica com o tempo, o nosso Deus é em seu caráter a certeza plena e invariável de que tudo o revelado em sua palavra é verdadeiro e não passível de mudança. Ele é o soberano dos céus e terra. Seu governo é tão amplo que até mesmo os pecadores desobedientes vivem neste tempo por sua infinita graça. O seu domínio nos céus nunca foi e nunca será alterado. Na Terra seu domínio é real e crescente, a cada dia fica mais próximo o dia que Ele estabelecerá seu trono de forma definitiva, governando com e sobre a sua igreja. Consumando seus decretos. Ele que nos salva por livre graça no seu amor libertador, no seu sangue purificador que nos dá o privilégio de participar ativamente de seu reino. O propósito da nossa salvação não é nos fazer próspero, felizes e ricos, mas servos de Deus. Tudo o que Deus faz revela sua glória.

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