segunda-feira, 2 de maio de 2011

Crise existencial: Para onde vai o movimento pentecostal.






Os pentecostais ditos históricos tem sofrido para tentar criar uma distinção entre o movimento e as novas vertentes que resultaram do seu reVerificar ortografialativismo no que consiste a autoridade máxima das escrituras e seu ideal de nova revelação como fonte segura para os fiéis. Apesar de tanto esforço porque é tão difícil criar uma diferenciação clara? Dois motivos se destacam; primeiro o movimento tenta não ser excludente com as novas formas de fé, aceitando os discurso mais extremistas somente como forma diferenciada de apresentar a mesma convicção espiritual continuista dos dons espirituais; segundo por aceitar tudo o que cheira a novidade ou revelações ditas com bases bíblicas. Foi assim no seu início e tem sido assim até hoje.



Os pentecostais passam por uma crise para criar uma identidade teológica que seja consistente e academicamente explicável, mas o que dificulta este caminho é o seu nascedouro onde o conhecimento teológico era dispensável a este novo modelo de fé. Para citar algum referencial de credo, confissão de fé e até mesmo uma cabeça pensante que fundamentou o pentecostalismo teremos alguma dificuldade para encontra-lá. O tempo mostra que a teologia entrou pela porta do fundo e nem sempre bem compreendida, os seminários de confissão pentecostais se uniam para formar de forma prática pessoas que baseavam seu chamado em uma revelação "mística", "uma voz", fazia-se teologia unindo retalhos de professores chamados geralmente de igrejas histórias tradicionais e desta forma a colcha de retalho estava para ser unida: um pouco de presbiterianismo, um pouco de batista, uma pitada de metodismo e vua-lá estava em construção a conturbada e confusa teologia pentecostal.



Em meio a toda confusão o liberalismo encontrou campo fértil, seus teólogos começaram a ser empregados em instituições interdenominacionais pois apresentavam uma análise nova sobre a formação do cânon, o que ajudava ainda mais a relativizar a autoridade das escrituras e a colocar no centro da fé o homem. Estava em construção então a religião antropocentrica e que atendia no modelo self-service, sem compromisso com as prerogativas denominacionais, o homem então estava encontrando a religião que ele sempre procurou, onde tudo esta a mesa e basta procurar que em algum lugar existira uma igreja que se amolde ao seu jeito.



Temos então que dizer que diante deste cenário o pentecostalismo está fadado a fragmentação em todas as áreas e seu destino pode estar muito longe de uma fé CRISTÃ e mais próxima a uma fé em si mesmo onde o homem ocupa o primeiro lugar. Enquanto a bíblia nos convida a vir para Cristo pois ele nos amou com amor incomparável; o penteconstalismo convida o homem para uma vida vitoriosa, livre de problemas onde a medida da fé trará sobre você os milagres frutos de sua própria fé. Medite nisto e pense: vale a pena ser antropocentrico ou cristocentrico? seguiremos a religião dos homens ou o chamado irresistível de Deus?

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