quinta-feira, 9 de junho de 2011

Perspectiva do Culto Cristão.


Entre os últimos trinta anos passados vimos no Brasil um fenômeno religioso aplicado a liturgia cristã que não mais é guiada pela palavra e sim movida a gosto popular. Comumente os cultos ganharam mais espaço para a música e menos espaço para a palavra, estas músicas que foram inseridas na hinódia cristã nada mais é que fruto do desvio doutrinário, de uma leitura cega do antigo testamento e tem o simples intuito de provocar euforia, empolgação e quem sabe alguma emoção "espiritual". As programações do culto deixaram de ser feitas em nome da liberdade do Espírito Santo, pois a organização segundo eles é algo frio. É rara as vezes que chegamos a um culto e somos abordados com um jornal semanal onde entre outras coisas, esta lá o esboço do sermão a ser pregado. A desestrutura liturgica do culto não é um privilégio dos movimentos mais recentes pois entre as igreja históricas o fenômeno se repete.



Convido você a pensar o culto cristão nas três dimensões que ele envolve e estas três dimensões em uma ordem bíblica:



1. Culto a Deus (teocêntrico) - o culto não é para o homem, a programação não deve ser antropocêntrica. Olhar para o culto como parte fundamental da minha adoração pode fazer toda a diferença na hora de realizar e organizar a liturgia. A pergunta que aqui se cabe é: Para quem é o culto? A quem ele é ofertado? Se a resposta é a Deus então devemos buscar formas que o próprio Deus se agrade para adorá-lo. A busca não pode ser nos elementos pulsantes do meu coração, nem na minha instabilidade emocional e sim na palavra que é o segundo ponto.



2. Culto estruturado na palavra - A palavra como revelação de Deus traz informações essenciais para a liturgia pois nela temos o modelo histórico dos primeiros momentos da adoração no templo de Israel (culto transitório) e em segundo momento o fim deste modelo para a implementação do modelo cristão conforme Hebreus demonstra. Quando não entendemos as etapas do culto cristão começamos a trazer modelos que são estranhos a nossa confissão de fé. Um culto não deve ser atual nem retrogada, tem que ser bíblico.



3. Culto prestado por verdadeiro adoradores - Deus é adorado por pessoas que confessam seu senhorio e buscam uma vida de intimidade com Ele. Não existe adoração carnal ofertada a Deus pois ela constitui elementos que o Senhor rejeita pois não se baseia na fé e na santidade. O verdadeiro adorador participa do culto de forma ativa e contemplativa, a igreja necessita de membros participativos para os momentos onde individualmente ofertamos a Deus nossos dons, talentos e vocação. Devemos responder aos apelos da palavra com um coração quebrantado e não simplemeste com emoções vazias que não causam mudança, pois a maior mudança passa por uma forma diferente de pensar pois crer é pensar.


Ofereçamos um culto onde verdadeiramente Cristo seja o centro, não podemos inverter a prioridade dos nossos cultos. Amar as pessoas, pregar o evangelho, fazer programações evangelisticas e outros, deve ser uma faceta da nossa obediencia ao comissionar de Cristo. Trabalhar na obra cristã ou dela participar é uma honra. O culto cristão deve ser vivo pois Cristo vivo esta e anelantemente devemos esperar o dia de sua vinda para buscar seu povo, para a vida plena em seu reino. Se amamos cultuar a Deus, amaremos a eternidade como ato de adoração contínua. Adore, celebre, glorifique e utilize toda a força que há em ti para o louvor a Deus.

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