segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Contemplando a Revelação do Céu - A morada do Altíssimo.

Todas as vezes que falamos em céu somos levados a pensar em uma eternidade no céu, mas as escrituras mencionam que a presença dos salvos nos céus é transitória, ela durará de sua morte até a ressurreição. Os céus é um lugar de presença Real, angelical, onde o gozo cristão não está nas riquezas do céu e sim na riqueza da presença do próprio Deus. Geralmente ao lermos sobre o inferno nas escrituras não ressaltamos nada como figura de linguagem , mas, ao lermos sobre o céu somos freados em nossos instintos intelectuais. Logicamente que expressar toda a glória do céu em palavras é limitar a grandeza do que é transcendente, sou levado a pensar que as ruas de ouro, não são necessariamente ouro, mais sim algo muito mais glorioso que a nossa mente nunca contemplou.

A morada do Altíssimo é especial não pela sua estrutura "física" e sim pela proximidade que temos com o Senhor. Ainda que a Infinitude de Deus mostre que Ele não pode ser contido no tempo e no espaço e que até o Céu foi por Ele criado. O nosso Deus não pode ser dimensionado somente no céu, mas é lá onde os anjos o adoram. Então os céus é um lugar de adoração celestial constante, o vislumbre disto está na encarnação do verbo quando o coral de anjos o adoraram. Os servos angelicais prestam culto continuamente a santidade do Altíssimo. É a sua morada, onde diferente dos deuses gregos que habitavam os cume dos montes, o Senhor de Israel habita em um alto e sublime trono.

Os céus pode ser caracterizado como lugar de santidade, lugar de vontade soberana de Deus, lugar de paz, lugar de resplendor de luz, lugar desejável após a morte, lugar sem sofrimento e dor. Os céus não pode ser abstrado e nem um estado de espírito, muito menos ele pode ser citado como lugar de mansões celestiais, mas um lugar de gozo para aqueles que partirem em Cristo. Em uma nova terra, onde o pecado não terá espaço, viveremos para Cristo plenamente e gozaremos o privilégio do Éden restaurado.


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