segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Depravação: O que restou de bom em nós após o pecado?

A doutrina bíblica da depravação aponta para o Éden onde Adão e Eva viviam o que tão sonhadamente chamamos de livre-arbítrio, eles podiam tanto agradar a Deus, quanto escolher o pecado. Este momento de desastre para a humanidade trouxe como consequência a morte, o afastamento de Deus e por final rompeu com toda a imago Dei. Não existe nada no homem que por si só possa clamar por Deus, pois o seu desejo é único: como filhos da desobediência, todas as suas escolhas são depravadas.

Este homem fora do Éden não fica alheio ao ser de Deus porque este o chama para uma vida de aliança, Deus quem faz o pacto, Deus é quem provê os meios do pacto e Ele é quem ama o homem de forma primordial e essencial, somente mediante este amor irresistível é que o homem pode ser atraído a Deus. Os que não são atraídos por este amor estão em condenação, ainda que possam fazer atitudes de bondade, isto não lhes garante uma vida tocada pelo Cristo. Diferente dos crentes que morrem para o mundo para viverem para Deus os ímpios morrem para Deus e vivem para os valores do mundo, como escravos de Satanás.

A depravação do pecado nos afasta de forma incondicional de Deus, passa a testemunhar o definhar de uma raça humanista, tenta satisfazer seus extintos religiosos em caminhos que não são de Deus. O pecado então para nós não é um mero acidente e sim um grande desastre com conseguências que o homem não consegue reverter. Somente a graça de Deus em seu sábio conselho eterno é que pode olhar para pecadores e os atrair para si, o Senhor nos atrai por sua bondade e não porque nós tomamos a iniciativa de ama-lo primeiro. Sem Cristo o homem está condenado a viver fora do Éden, não sendo assim alcançado pelo sangue do cordeiro.

Após a queda o pior que há em nós começou a se manifestar, até o ponto de Deus intervir para trazer um grande juízo, chamado dilúvio. Somente longe de Deus homens podem chegar onde chegaram Sodoma e Gomorra. A vida promiscua começa a reger as estruturas familiares, onde homens se entregam a outros homens e mulheres a outra mulheres. As escrituras trata disto como um caminho sem volta da humanidade, há um tempo em que Deus controla e freia o pior que há em nós, mas há tempo em que Ele nos libera para viver toda a impureza de nosso coração. Por este motivo não são todos os filhos do diabo que prostituem, não são todos que matam, roubam, não são todas as mães que abandonam seus filhos e nem todos os padrastos que violentam suas enteadas. Mas o Senhor mostra através de alguns como seria o mundo sem que ele dominasse a maldade do coração do homem.

Creia que a vida de Deus que é comunicada a você, nunca foi e nunca será por mérito e sim por graça. Não pense que a razão de tudo é o homem e sim Deus. Entreguemos a Ele o nosso louvor pois diante de sua glória e majestade só podemos dizer como filhos amados: Muito obrigado Senhor!

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