sábado, 3 de abril de 2010

Páscoa e seu sentido cristão.

Neste domingo de Páscoa relembramos ressurreição, nova vida. A dívida para com Deus foi paga, diferente do que muitos crentes possam imaginar, Jesus não morreu para satisfazer a vontade do Diabo e sim aplacar a ira de Deus, reconciliando consigo o mundo. Não há mais cruz como morte e sim como o primeiro passo para a vida, as agonias na peregrinação para o calvário, as duras horas de agonia na cruz e os três dias de túmulo, não puseram fim a esperança cristã.

A credulidade cristã regimenta a crença do túmulo vazio, não porque o corpo foi roubado e sim porque o corpo foi ressuscitado. Cumpri-se em Cristo a primicia do que ocorrerá com cada crente que morrer no Senhor. Venceremos a morte pois Ele a venceu por nós, venceremos a condenação pois a cédula foi cravada na cruz. Quando todo povo de Deus afirma uma salvação de graça, entenda-se uma salvação pela graça, pois gratuitamente a salvação não foi conquistada, ela custou um alto preço para o nosso redentor.

A Páscoa cristã é a passagem de uma vida de escravidão para a liberdade, lembrando sempre o paralelo com a Páscoa judaica que celebrava o fim da escravidão e a saída do Egipto por mão poderosa. Tudo o que temos agora é um deserto a trilhar como peregrinos em terra estranha, pois a nossa pátria celestial esta por vir. O caminho no deserto conta com a provissão e a proteção do Senhor sobre nós e em nós. Somo guiados em segurança para a nova jerusálem onde Cristo nos espera para ceia.

Páscoa sem ceia não tem sentido, a celebração judáica era feita com cordeiro e a cristã com pão e vinho que representam o corpo e o sangue. Nossa unidade com Cristo é revelada na manifestação de uma vida devota. Neste dia celebramos na ceia a vitória que será consumada quando o Deus de paz esmagará satanás sob nossos pés. O nosso desejo é Maranata, ora vem Senhor Jesus.

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