Quando um casal nos procura em nosso gabinete para expor seus problemas conjugais, logo de cara vemos algo de estranho, geralmente os casais passam pelo mesmo problema, saber quem é o cabeça da relação. Como reformandos acreditamos que Deus instituiu o matrimonio e colocou o homem para ser o cabeça desta relação e quando este papel é invertido ou manipulado o lar passa a naufragar. Não é raro ver e ouvir casos de casais com conflitos de liderança onde a relação funciona na manipulação. Geralmente um homem omisso e que só espelha a sua vida para ser o provedor do lar, deixa de ser o cabeça espiritual e emocional de sua família.
Quero citar um exemplo bíblico que sempre citamos aos casais, I Reis 21: 25 "Nunca existiu ninguém como Acabe que, pressionado por sua mulher Jezabel, vendeu-se para fazer o que o Senhor reprova." Quando no início do cap. 21 vemos Acabe triste, fazendo birra, greve de fome por não ter conseguido a vinha que ele queria. Jezabel sua esposa o repreende e o exorta a levantar da cama, deixar o mimo e se comportar como Rei, pois ela conseguiria a vinha para ele. O que isto significa? Acabe esta em uma relação que trouxe destruição, sua postura como homem não existe, ele é somente um menino facilmente manipulado. Jezabel uma mulher que tomou características de superioridade em seu lar.
Relações manipuladoras, são relações pecaminosas é o trono profano invadindo o lar Cristão. Não entramos em uma relação conjugal para sermos marionetes e sim para completarmos um ao outro em tudo que há necessidade. A primazia do lar é ter ordem, organização e respeito. Dificilmente um lar que não respeita o seu cabeça, respeitará o cabeça da igreja e nem a pessoa que Ele colocou como pastor do rebanho. Se levantar contra o cabeça é pecado de rebelião, e se omitir de suas responsabilidade constitui pecado também. Como homens não podemos entregar ao acaso o destino de nossa família. Somos convocados por Deus a fazer diferente, o mundo necessita saber que família não é uma instituição com prazo de validade vencida.
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